PRÉ-AGENDAMENTO PARA CONGELAMENTO DE ÓVULOS

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Mini FIV

 

O que é?

A mini FIV é um tratamento semelhante a FIV, porém com a utilização de um estímulo ovariano com doses baixas de hormônios. No protocolo da mini FIV se utiliza geralmente gonadotrofinas injetáveis em doses baixas associada ao citrato de clomifeno. Este não é um tratamento indicado para todos os casais, sendo uma opção quando se tem uma baixa reserva ovariana, e um estímulo hormonal com doses convencionais da FIV não teria uma resposta com muitos folículos. Devido a baixa reserva e a baixa dose hormonal utilizada ocorre um estímulo e captação de poucos óvulos.

Para quem está indicada?

Se indica a mini FIV quando não se tem uma boa perspectiva de resultado com a FIV convencional sobretudo devido a baixa reserva ovariana da mulher. Pode ser uma estratégia para esta mulheres fazer vários estímulos para ir se acumulando óvulos para se aumentar as chances de uma fertilização

Como são as medicações?

Na mini FIV as medicações utilizadas para estímulo ovariano são as gonadotrofinas injetáveis, em doses mais baixas do que na FIV convencional e se associa o indutor da ovulação citrato de clomifeno. Aqui, devido ao prognóstico reservado dos casos selecionados, já se espera um crescimento mais pobre dos folículos.

Como funciona o acompanhamento?

Funciona exatamente igual a FIV, a diferença é apenas o protocolo de medicações utilizadas.

  1. Início do estímulo: no 1. dia da menstruação se faz um ultrassom transvaginal para avaliação do endométrio e dos ovários, bem como a contagem dos folículos antrais, que podem mudar de um mês para outro de acordo com as ondas foliculares. Neste dia se inicia as medicações gonadotrfinas e o citrato de clomifeno e se fará o monitoramento do crescimento dos folículos através do controle ultrassonográfico.
  2. Dia do antagonista ou do início do bloqueio: quando os folículos atingem entre 13 e 14 mm se faz a medicação para bloqueio ovulatório.
  3. Dia do trigger: é o dia que se entra com a 3ª. medicação para deflagar a ovulação, quando os folículos maiores atingirem o tamanho de 18 a 20 mm.
  4. Captação dos óvulo e coleta dos espermatozóidess: se agenda a coleta dos folículos e captação dos óvulos 36 horas depois do trigger. Este procedimento é feito sob anestesia (sedação). Neste mesmo dia se faz a coleta e preparação dos espermatozóides para fertilização.
  5. Fertilização e ICSI: após coleta de ambos os gametas, a embriologista fará a injeção dos espermatozóides dentro de cada respectivo óvulo (ICSI). Algumas horas após saberemos quantos óvulos foram fertilizados.
  6. Cultivo embrionário: após a fertilização, os embriões serão acompanhados no dia 2, e 3., sendo em casos de poucos embriões, pode ser transferidos para o útero no 3. dia de desenvolvimento. Caso o casal opte pela análise genética.

Quais são as taxas de sucesso?

As taxas de sucesso da mini FIV são inferiores a FIV convencional, pois se trata de casos mais reservados, onde se tem uma idade da mulher mais avançada e a reserva ovariana é muito baixa, e logo teremos menos óvulos e menos embriões para serem transferidos.

O tratamento engorda

Não. As doses utilizadas são mais baixas do que na FIV e o tempo do tratamento é curto, em torno de 10 dias. Desta forma não há um efeito de ganho de peso.

Fica com algum efeito ou “sequela” após o uso das medicações hormonais

Não, geralmente no mês subsequente já não há nenhum efeito sistêmico das medicações.

Vantagens da Mini FIV

Menor custo no que diz respeito as medicações. Os custos com Laboratório e equipe médica costuma ser semelhantes ao da FIV.

Desvantagens

Devido a indicação deste tratamento ser para casos mais reservados, as taxas de sucesso são mais baixas.